No fim-de-semana em que se assinalam 59 anos que o então Ministro dos Negócios Estrangeiros Francês, Robert Schuman, lançou o "embrião" do que viria a ser o processo de integração e unificação europeia, o PS mobilizou os seus dirigentes para uma ronda de acções em todo o país, associadas ao Dia da Europa e às Europeias 2009.
De Faro a Braga, passando por Évora, Setúbal, Viseu e Torres Novas, e também nas Regiões Autónomas, decorrerão iniciativas com a presença de José Sócrates, Vital Moreira, Vieira da Silva, Augusto Santos Silva, Edite Estrela, Capoulas Santos, Alberto Martins, Vitalino Canas, Ana Gomes, Correia de Campos, Sónia Fertuzinhos, Jamila Madeira, Armando França, Rita Miguel, Joel Hasse Ferreira, Emanuel Jardim Fernandes, Luís Paulo Alves e Carlos Zorrinho.
O cabeça-de-lista do PS às eleições europeias considerou que “a maioria de direita” na União Europeia contribuiu para um retrocesso e defendeu “um novo rumo”, com mais protecção social.
Durante a apresentação do manifesto eleitoral da candidatura do PS, Vital Moreira prometeu empenhar-se na construção de “uma nova Europa social”, em facilitar a circulação de pessoas e a procura de emprego por parte dos cidadãos europeus no conjunto dos estados-membros.
“Precisamos de um novo rumo, de um novo paradigma que assente na economia social de mercado, numa nova Europa social, nos valores da igualdade e da solidariedade, em mais democracia e mais cidadania na UE. Esta é a nossa alternativa para um novo rumo para a Europa”, concluiu, apelando a “mais esquerda” e a “mais PS na Europa”.
Defendendo que é preciso elevar os padrões de protecção social na UE, em vez de estimular “uma competição entre Estados-membros por uma protecção social reduzida”, Vital Moreira comprometeu-se a recuperar a proposta sobre licença de paternidade apresentada pela eurodeputada do PS, Edite Estrela.
Vital Moreira considerou ainda necessário “agilizar” a liberdade de circulação de pessoas na UE, tornando mais fácil as pessoas mudarem-se para qualquer outro estado-membro “à procura de melhor vida”: “Quando formos capazes de circular por essa Europa fora como se fosse a nossa terra, então teremos uma verdadeira cidadania, uma verdadeira identidade europeia”, considerou.
O cabeça-de-lista do PS às eleições de 7 de Junho para o Parlamento Europeu defendeu, por outro lado, a ratificação do Tratado de Lisboa, dizendo que só pelo reforço dos direitos fundamentais esta já se justifica.
RFaria