Quinta-feira, 12.02.09
O Governo aprovou hoje o aumento da licença parental para seis meses, subsidiando com 83 por cento do salário bruto, mas que atingirá 100 cento se a licença for de cinco meses partilhada por pai e mãe.
Em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros, o titular das pastas do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, frisou que o novo regime de protecção social na parentalidade "cumpre o estabelecido no acordo tripartido em sede de concertação social.
"Procede-se ao aumento do período de licença parental para seis meses subsidiados a 83 por cento ou cinco meses a 100 por cento na situação de partilha da licença entre mãe e pai, em que este goze um período de 30 dias ou dois períodos de 15 dias em exclusividade", lê-se no comunicado do Conselho de Ministros.
Actualmente, o subsídio por maternidade, paternidade e adopção apenas prevê o pagamento de 120 dias (4 meses) a 100 por cento ou 150 dias (5 meses) a 80 por cento.
Endereço daqui os meus parabéns ao Governo por esta medida.
RFaria
Terça-feira, 10.02.09
Ora aqui está uma medida que, em tese, concordo em absoluto.
Aguardemos serenamente a implementação/regulamentação da medida, para se perceberem melhor os seus contornos e qual a eficácia prática que terá.
Como diria o líder do Bloco de Esquerda – esta é uma medida do tipo Robin dos Bosques…
Quanto à posição de Ferreira Leite a respeito desta matéria, só me apraz comentar o facto da grande preocupação dela e do PSD, em saber a que categoria de ricos é que a medida irá afectar????
RFaria
Quinta-feira, 22.01.09
Em declarações à Lusa, Elisa Ferreira, que sexta-feira é votada como candidata do PS à Câmara do Porto, recordou que a interpretação mais aceite do texto da Constituição é a de que ele exige que, para que a regionalização seja possível, a votação do «sim» no referendo terá de ser de 50 por cento dos portugueses com direito a voto mais um.
Escrevo eu: Pois muito bem… Para alterar a Constituição é necessário acordo com o PSD, se a temática for referendada é necessário o acordo, o envolvimento e o apoio do PSD, sob pena de o Referendo não ser eficaz… Manuela Ferreira Leite é contra a Regionalização, ou era, já não sei…Só espero que ela não defenda, como fez a respeito do TGV, que se suspenda a Regionalização…
Dossier difícil este da Regionalização… seja como for eu concordo e defendo a regionalização…
RFaria
Quarta-feira, 21.01.09
Em tempos difíceis, medidas especiais… o Subsídio de desemprego, para os desempregados que atinjam, este ano, o limite dos 12 meses de subsídio social de desemprego passa de 12 para 18 meses, significando um apoio suplementar de 6 meses, de acordo com um decreto-lei aprovado hoje em Reunião de Conselho de Ministros.
O custo desta medida é estimado em 53 milhões de euros e já esta previsto no Orçamento Suplementar, anunciou Vieira da Silva, Ministro do Trabalho e Solidariedade Social…
É de aplaudir mais esta medida do Governo!!!
Mesmo que venha agora a oposição argumentar que a ideia não foi do Partido Socialista ou do Governo, importa referir que só fica bem a quem governa aproveitar as boas ideias da oposição...
RFaria
Segunda-feira, 19.01.09
[Publicado por Vital Moreira]
"O argumento da líder do PSD para anunciar a sua oposição à rede do TGV -- ela que validou o projecto TGV quando foi ministra das Finanças, num governo que acordou as ligações com Espanha!... -- revela muita ignorância e maior preconceito.
Dizer que o número de passageiros previsíveis na viagem Lisboa-Madrid, por referência ao actual tráfego aéreo, não garante a sustentabilidade financeira do investimento, esquece os seguintes dados: (i) a linha Lisboa-Madrid não servirá somente para as viagens entre as duas capitais, mas também para as viagens de Évora, de Elvas/Badajoz e mesmo de Cáceres para Lisboa, e em especial para o novo aeroporto de Lisboa; (ii) a mesma linha terá valência para transporte de mercadorias, o que constitui outra fonte de receita, ao mesmo tempo que fomenta a utilização espanhola dos portos de Lisboa, Setúbal e Sines; (iii) na equação financeira do TGV terá de entrar necessariamente a enorme vantagem ambiental, traduzida na poupança de milhões de toneladas de gases com efeito de estufa, cujo valor financeiro é cada vez mais elevado.
Aditamento
Ferreira Leite omitiu qualquer justificação para oposição à ligação Lisboa-Porto (que é obrigatória, por causa da saturação da actual linha do Norte e da deslocação do aeroporto de Lisboa para Alcochete) e à ligação Porto-Vigo (porventura a mais problemática em termos de custos e de vantagens), que também fazem parte do pacote aprovado pelo Governo Durão Barroso, de que ela fez parte."
ESCREVO EU: A ligação de Porugal ao “resto” da Europa via TGV é fundamental para o desenvolvimento do nosso país, não só do ponto de vista do transporte de pessoas, como principalmente no que respeita ao transporte de Mercadorias.
Apesar da crise que se está a viver, não se deve parar o projecto e concretização de uma linha de alta velocidade que nos ligue, definitivamente, à Europa.
RFaria
Quarta-feira, 14.01.09
Fonte: Blogue o Jumento
“De uma forma ou de outra Manuel Alegre vai ter o seu partido, se não o criar vai querer que a sua corrente de opinião tenha representação parlamentar. É isso que Manuel Alegre insinua quando diz que tem uma quota na maioria absoluta de Sócrates, afirmação ridícula já que Alegre nunca disse que tinha a mesma quota quando o PS ficou em minoria absoluta.
Para Alegre e os seus admiradores é bem mais cómodo ter um pequeno grupo parlamentar dentro do grupo parlamentar do PS do que criar o seu pequeno partido e ir disputar os votos do PS, do BE ou do PCP, correndo o risco de ser humilhado e ainda ficar empenhado para pagar as dívidas da campanha eleitoral.
É mais fácil e mais barato exigir de Sócrates lugares de deputados correspondente à sua quota na maioria absoluta, medindo esta quota com base na sua representação eleitoral imaginária em vez de ir a votos no congresso do PS. Alegre está convencido de que vale mais no eleitorado do que no seu partido.
A afirmação de que não quer uma discussão de mercearia, que não estão em causa lugares, apenas serve para defender a sua própria imagem, Alegre sabe muito bem que a melhor forma de se assegurar de que o PS obedece aos seus princípios é contar com um grupo de deputados que retire a maioria absoluta a Sócrates. Se agora faz a chantagem a que temos assistido, não é difícil de adivinhar o que sucederá se tudo no parlamento depender da opinião errática de Manuela Alegre.
Seria muito interessante ver Sócrates a governar com uma maioria abosluta dependente do votos dos deputados do mini grupo parlamentar de Manuel Alegre com este a fazer reuniões de convergência da “esquerda” com o Bloco de Esquerda onde se decidiria o que esses deputados iriam votar no parlamento.
A estratégia de Alegre em relação ao PS não é nova, é em tudo idêntica à de Alberto João em relação à República. Aliás, Alegre está para o PS tal como o Alberto está para o país.”
Escrevo eu: Considero este post do Jumento muito interessante e que deve ser lido com atenção... no entanto, a respeito da matéria em discussão recuso-me, para já, a fazer mais comentários a respeito de Manuel Alegre, encerrei este capítulo no post publicado neste blogue a 15 de Dezembro de 2008 (http://psamadora.blogs.sapo.pt/12355.html)
RFaria
Sexta-feira, 19.12.08
Em época de Bolo-Rei e de Natal nada melhor que falar do Brinde e da Fava.
A respeito da votação e Aprovação do Estatuto dos Açores, realizada hoje, vésperas de Natal, na Assembleia da República, importa salientar que, ao Partido Socialista calhou o BRINDE, sendo que a FAVA coube ao Sr. Presidente da República que nem o “seu” PSD votou contra…
O diploma contou com 152 votos a favor, do PS, CDS-PP, PCP, BE e PEV, de dois deputados do PSD e de um deputado não inscrito. Nenhum parlamentar votou contra o documento, mas 76 dos presentes abstiveram-se, dois dos quais do PS, um não inscrito e os restantes do PSD.
RFaria/Agostinho Marques
Quarta-feira, 17.12.08
Em Maio, Ferreira Leite era candidata à liderança do PSD e as suas declarações, em entrevistas, causaram polémica: depois de não ter respondido ao «Jornal de Notícias» em quem tinha votado nas legislativas em 2005 - quando Santana Lopes foi candidato ao Governo - acabando por tirar as dúvidas com outra declaração bombástica, desta vez à «Sábado».
«Quando fui votar no boletim de voto não estava lá o nome do Pedro Santana Lopes (...) Se lá estivesse o nome de Santana Lopes não votava. Só que no boletim estava PSD. E eu sempre votei PSD».
Agora, a comissão política do PSD, liderada por Manuela Ferreira Leite, confirmou o nome de Santana Lopes como candidato à câmara de Lisboa.
No boletim, estará outra vez apenas a sigla do PSD.
Muda-se os tempos... e mais não digo....
Por outro lado o actual presidente da Câmara de Lisboa, António Costa (PS), considerou esta quarta-feira que a escolha de Santana Lopes para candidato social-democrata à autarquia vai transformar as eleições numa corrida «entre a cigarra e a formiga», devido à diferença de projectos, refere a Lusa.
«Isto vai ser quase como na fábula, com uma escolha entre a cigarra e a formiga», afirmou António Costa, considerando que Santana Lopes constitui uma «escolha clarificadora» por parte do PSD.
RFaria